6º Ano

A previsão do tempo

 A previsão do tempo sempre foi um elemento de grande importância para a humanidade, pois várias atividades dependem das condições climáticas, em especial a agricultura.

O desenvolvimento tecnológico proporcionou maior eficácia nos resultados da previsão do tempo. Satélites artificiais, computadores e programas para coleta e cálculo de dados atmosféricos garantiram maior precisão ao estabelecer as condições do tempo.

Para se obter a previsão do tempo é necessário que ocorra o monitoramento das massas de ar durante 24 horas por dia. Informações sobre a temperatura, umidade, pressão do ar e velocidade do vento também são coletadas. Em seguida, todos esses dados são calculados em computadores modernos, estabelecendo a previsão do tempo com até 90% de precisão
.

A previsão do tempo indica se vai chover
O conhecimento das condições do tempo é fundamental para escolhermos roupas adequadas conforme a temperatura, além de auxiliar em viagens e passeios, de forma a evitar alguns ambientes durante períodos chuvosos.

Algumas atividades econômicas também dependem do conhecimento do tempo. Na agricultura, por exemplo, é fundamental que se saiba os períodos de estiagem e os chuvosos, evitando, assim, perdas significativas na colheita.

Essas informações também auxiliam na identificação antecipada de possíveis fenômenos atmosféricos que podem causar grandes danos, tais como furacões, chuvas de grande intensidade, nevascas, entre outros. 





APROVEITANDO A PRESSÃO DA ÁGUA - 6º ANO - 3º BIMESTRE

APROVEITANDO A PRESSÃO DA ÁGUA
Propriedades da água

Flutuar ou afundar?
Você já se perguntou por que alguns objetos afundam na água? Porque um prego afunda e um navio flutua na água? O que faz com que a água sustente alguns objetos, de forma que eles consigam flutuar nela?

Entender porque alguns objetos afundam na água enquanto outros flutuam é muito importante na construção de navios, submarinos etc. Se na água um prego afunda e um navio flutua, está claro que isso não tem nada a ver com o fato de o objeto ser leve ou pesado, já que um prego tem algumas gramas e um navio pesa toneladas.
Na água podemos erguer uma pessoa fazendo pouco esforço, enquanto fora da água não conseguiríamos nem movê-la do chão. Isso acontece porque a água empurra o corpo de uma pessoa para cima. A força que a água exerce nos corpos mergulhados de baixo para cima (como um "empurrão"), é denominada empuxo.
A quantidade de água deslocada pelos corpos é um importante fator para a flutuação ou afundamento dos objetos. O prego, por ter pouco volume, desloca um mínimo de água quando mergulhado. Já o navio por ser muito volumoso, desloca uma grande quantidade de água. Então seu "peso" fica equilibrado pela força com que a água o "empurra", ou seja, pelo empuxo.
http://www.sobiologia.com.br/figuras/Agua/empuxo3.jpg
Quando o empuxo (E) é igual ao peso (P) o objeto flutua, porém quando o peso é maior que o empuxo o objeto afunda. O submarino quando quer afundar aumenta seu peso enchendo seus tanques de água do mar.

A água exerce pressão
Você já tentou segurar com o dedo o jato de água que sai de uma mangueira? O que aconteceu? A água impedida pelo dedo de fluir, exerce pressão e sai com mais força.
Todos os líquidos em geral exercem pressões. Uma maneira de demonstrar a pressão exercida por uma coluna de "líquido" é efetuar orifícios numa garrafa plástica de 2 litros (destas de refrigerante) e enchê-la de água.
  • A experiência ilustrada abaixo indica que a pressão exercida por um líquido aumenta com a profundidade, pois a vazão do primeiro furo é menor que a vazão dos outros dois. Pode-se verificar que quanto maior a profundidade ou altura de líquido, o filete de água atinge uma maior distância. Diz-se que a pressão é maior e depende da profundidade do orifício considerado.


Pressão e mergulho
Quando uma pessoa mergulha, pode sentir dor na parte interna da orelha. Você sabe por que isso acontece? Novamente, a explicação está relacionada à pressão que a água exerce.
Quando mergulhamos, à medida que nos deslocamos para o fundo, aumenta a altura da coluna líquida acima de nós. Quanto maior a altura dessa coluna, maior será a pressão exercida pelo líquido sobre nós. Por essa razão, nas profundezas dos oceanos a pressão da água é grande e o homem não consegue chegar até lá sem equipamentos de proteção contra a pressão.

Usinas Hidrelétricas
Os engenheiros levam em consideração esse comportamento da água quando planejam as usinas hidrelétricas.
Essas usinas aproveitam o potencial hidráulico existente num rio, utilizando desníveis naturais como quedas de água, ou artificiais, produzidos pelo desvio do curso original do rio.
Nelas, a força das águas represadas dos rios é utilizada para a produção de energia elétrica. Essas usinas são responsáveis por mais de 70% de toda a energia elétrica gerada no país e cerca de 20% da eletricidade mundial. Alem disso não é poluente, é renovável, e permite controlar a vazão dos rios através das barragens, minimizando os efeitos das enchentes.

Você sabe como funciona uma hidrelétrica?
Inicialmente represa-se uma grande quantidade de água em um imenso tanque, cuja base é bem mais larga que a parte de cima. As usinas são construídas abaixo do nível das represas, já que, quanto maior for a profundidade, maior será a pressão exercida pela água. Quando as comportas são abertas, a água sai sob grande pressão. Sob as comportas são colocadas as turbinas, grandes máquinas cuja parte principal é uma roda imensa. A queda da água faz com que as rodas girem, esse movimento gera energia elétrica que é distribuída para as cidades.

Quais são as desvantagens da construção de uma usina hidrelétrica?


As desvantagens da construção de uma usina hidrelétrica são:

- Desapropriação de terras produtivas pela inundação;
- impactos ambientais (fauna e flora) - perda de vegetação e da fauna terrestres;
- impactos sociais (realocação e desapropriação de moradores);
- interferência na migração dos peixes;
- alterações na fauna do rio; e
- perdas de heranças históricas e culturais, alterações em atividades econômicas e usos tradicionais da terra.

Quais são os impactos ambientais na construção de uma usina?
Para construir represas e usinas é preciso alagar uma área enorme para formar o lago, e muitas vezes mexer no caminho que o rio faz. O lago, também chamado de reservatório, é formado pelo represamento das águas do rio, através da construção de uma barragem. Essa alteração do meio ambiente atrapalha a vida dos bichos e das plantas da região, além de mudar radicalmente a paisagem, muitas vezes destruindo belezas naturais. Também saem prejudicadas as pessoas que moram por perto e têm que se mudar por causa da inundação.

Estados Físicos da Água

água é encontrada na natureza em três estados físicos, a saber: 

Líquido, Sólido e Gasoso

Assim, o ciclo da água corresponde ao movimento da água da natureza e, portanto, apresenta os processos de transformação da água.
Em outras palavras, as mudanças dos estados físicos da água ocorrem por meio dos processos denominados: FusãoVaporização (Ebulição e Evaporação), SolidificaçãoLiquefação (Condensação) e Sublimação.


Estado Líquido

Encontrada em maior parte no planeta por meio de rios, lagos e oceanos; o estado líquido não possui forma própria.
Estado Sólido

No estado sólido, a água possui forma, como por exemplo, os cubos de gelos. Isso acontece pois as moléculas de água encontram-se muito próximas devido à temperatura.
Estado Gasoso

No estado gasoso, as partículas de água encontram-se afastadas umas das outras e, por isso, não possui uma forma definida.






Mudanças de Estados Físicos da Água
As Mudanças de Estados Físicos da Água são divididas em 5 processos, a saber:

Fusão

Mudança do estado sólido para o estado líquido da água, provocada por aquecimento, por exemplo, um gelo que derrete num dia de calor. Além disso, o denominado "Ponto de Fusão" (PF) é a temperatura que a água passa do estado sólido para o líquido. No caso da água, o ponto de fusão é de 0ºC.

Vaporização

Mudança do estado líquido para o estado gasoso por meio do aquecimento da água. Assim, o "Ponto de Ebulição" (PE) de uma substância é a temperatura a que essa substância passa do estado líquido para o estado gasoso e, no caso da água, o é de 100ºC. Vale lembrar que a Ebulição e a Evaporação são, na realidade, tipos de vaporização. A diferença de ambas reside na velocidade do aquecimento, ou seja, se for realizado lentamente chama-se evaporação; entretanto, se for realizado com aquecimento rápido chama-se ebulição.

Solidificação

Mudança de estado líquido para o estado sólido provocado pelo arrefecimento ou resfriamento. Além disso, o "Ponto de Solidificação" da água é de 0ºC. O exemplo mais visível são os cubos de água que colocamos no refrigerador para fazer os cubos de gelo.

Liquefação

Chamada também de Condensação, esse processo identifica a mudança doestado gasoso para o estado líquido decorrente do resfriamento (arrefecimento). Como exemplo podemos citar: a geada e o orvalho das plantas.

Sublimação

Mudança do estado sólido para o estado gasoso, por meio do aquecimento. Também denomina a mudança do estado gasoso para o estado sólido(ressublimação), por arrefecimento, por exemplo: gelo seco e naftalina.

Nossos Recursos Naturais 

1. Definição de recursos naturais – são os recursos que obtemos da natureza e usamos para construir o mundo ao nosso redor. 

2. Minerais e minérios: Minerais – são elementos que se formaram e continuam se formando dentro da crosta da Terra. Minério – é quando um mineral ou uma rocha (junção de minerais) tem aplicação econômica e valor comercial. Jazida – depósito ou reservatório natural de minério. 

3. Combustíveis fósseis Combustíveis fósseis – são fontes de energia e são formados a partir de fósseis, ou seja, de vestígios de seres que viveram há muito tempo. São exemplos de combustíveis fósseis – petróleo, carvão mineral e o gás natural. 

3.1 Petróleo 

A palavra petróleo vem do latim e significa ‘óleo de pedra’. Esse líquido escuro e grosso é encontrado tanto em jazidas em terra firme, quanto nas que ficam abaixo da superfície oceânica. A formação do petróleo levou milhões de anos e ocorreu pela decomposição de seres vivos diversos (e partes deles), principalmente algas. Depois de extraído, o petróleo é refinado, originando vários produtos, como gasolina, querosene, óleo lubrificante, óleo diesel, asfalto e gás de cozinha. Dizemos, portanto, que esses produtos são derivados do petróleo. (Refinaria de petróleo na Ilha do Governador – RJ) Com derivados do petróleo, as indústrias fabricam uma infinidade de artigos, como: plásticos, borracha sintética, inseticidas, detergentes, tintas, sabão em pó, etc. 

3.2 Gás natural 

O gás natural tem sido cada vez mais usado como fonte de energia. Embora as reservas brasileiras sejam grandes, nosso país tem comprado gás natural da Bolívia. Comparado aos combustíveis derivados do petróleo, como a gasolina e o óleo diesel, o gás natural é uma fonte de energia “limpa”. A queima desse gás polui relativamente pouco a atmosfera e, por essa razão, ele vem sendo considerado o combustível do futuro. O seu uso contribui para diminuir a taxa de poluição do ar, principalmente nas grandes cidades. Além dos benefícios ambientais, o gás natural é mais barato que os derivados do petróleo. 

 3.3 Carvão mineral 

O carvão mineral ou carvão-de-pedra é extraído da crosta terrestre, originando-se do soterramento de restos de seres que viveram no passado, principalmente vegetais. O carvão mineral foi, por um período da história, uma das principais fontes de energia para as atividades humanas. Com a descoberta e a utilização do gás natural, no entanto, foi sendo em parte por ele substituído. Além de mais caro e menos abundante que o gás natural, é mais poluente – lança maior quantidade de partículas e gases tóxicos na atmosfera. Praticamente todo o carvão mineral obtido no Brasil é consumido pelas usinas termelétricas. Essas usinas produzem energia elétrica a partir do calor gerado pela queima do carvão. (Trabalhadores de minas de carvão em Wigan, Inglaterra, em greve na década de 1910) 

4. Tipos de recursos naturais 

4.1 Recurso natural não-renovável – são recursos extraídos do ambiente e que não podem ser repostos, esses recursos podem vir a esgotar-se na natureza. Exemplos de recursos não-renováveis: petróleo, gás natural, carvão mineral, pedras preciosas, etc. 

4.2 Recurso natural renovável – são recursos naturais que podem ser repostos no ambiente à medida que são consumidos. Exemplos de recursos renováveis: plantas, animais e gás oxigênio. O consumo desses recursos, entretanto, não deve superar a sua reposição no ambiente. Do contrário, eles podem se esgotar e gerar desequilíbrios ecológicos. 

5. Fontes alternativas de energia 

Energia hidrelétrica – produzida pelas quedas d’água e por barragens construídas pelo homem. • Energia solar – é captada por placas metálicas que geram corrente elétricas. Pode ser usada para aquecer reservatórios de água ou para gerar eletricidade. • Energia eólica – é produzida pelos ventos, que fazem girar hélices, gerando energia elétrica. • Energia de biomassa – é usada quando queimamos matéria de organismos vivos, como lenha ou resíduos de madeira, bagaço de cana, etc. • Energia nuclear – é a energia liberada por certos átomos que existem na Terra. Alguns problemas podem ser resultantes do uso errado da energia nuclear, tais como: produção de lixo radioativo, que podem emitir radiações prejudiciais à saúde humana; pode causar câncer em pessoas expostas a radiações prolongadas, é muito caro manter uma usina nuclear, etc. 

6. Metais ornamentais 

São metais raros que podem ser usados pelo homem e que apresentam um alto valor comercial. Ex: ouro e prata.


7. Pedras preciosas 

São minerais que têm cor e brilho especiais, sendo valiosas por sua raridade e dureza. Ex: diamante (é a pedra mais rara e mais dura que existe na natureza), rubi, safira, esmeralda, etc. 


 8. Pedras semipreciosas São minerais que podem ser considerados bonitos como as pedras preciosas, mas não são tão raros nem tão resistentes como as pedras preciosas. Ex: água-marinha, topázio, ametista, etc.  



O Solo

Como o solo se formou

A camada de rochas na superfície da Terra está, há milhões de anos, exposta a mudanças de temperatura e à ação da chuva, do vento, da água dos rios e das ondas do mar. Tudo isso vai, aos poucos, fragmentando as rochas e provocando transformações químicas. Foi assim, pela ação do intemperismo, que, lentamente, o solo se formou. E é dessa mesma maneira que está continuamente se remodelando.
Os seres vivos também contribuem para esse processo de transformação das rochas em solo. Acompanhe o esquema abaixo:


  1. A chuva e o vento desintegram as rochas.
  2. Pedaços de liquens ou sementes são levados pelo vento para uma região sem vida. A instalação e a reprodução desses organismos vão aos poucos modificando o local. Os liquens, por exemplo, produzem ácidos que ajudam a desagregar as rochas. As raízes de plantas que crescem nas fendas das rochas irão contribuir para isso.
  3. A medida que morrem, esses organismos enriquecem o solo em formação com matéria orgânica e, quando ela se decompõe, o solo se torna mais rico em sais minerais. Outras plantas, que necessitam de mais nutrientes para crescer, podem então se instalar no local. Começa a ocorrer o que se chama de sucessão ecológica: uma série de organismos se instala até que a vegetação típica do solo e do clima da região esteja formada.

O que existe no solo

Há muitos tipos de solo. A maioria deles é composta de areia e argila, vindas da fragmentação das rochas, e de restos de plantas e animais mortos (folhas, galhos, raízes, etc.). Esses restos estão sempre sendo decompostos por bactérias e fungos, que produzem uma matéria orgânica escura, chamadas húmus. À medida que a decomposição continua, o húmus vai sendo transformado em sais minerais e gás carbônico. Ao mesmo tempo, porém, mais animais e vegetais se depositam no solo e mais húmus é formado.
A decomposição transforma as substâncias orgânicas do húmus em substâncias minerais, que serão aproveitadas pelas plantas. Desse modo, a matéria é reciclada: a matéria que formava o corpo dos seres vivos acabará fazendo novamente parte deles depois de decomposta.


Vemos, então, que o solo é formado por uma parte mineral, que se originou da desagregação das rochas, e por uma parte orgânica, formada pelos restos dos organismos mortos e pela matéria orgânica do corpo dos seres vivos que está sofrendo decomposição. Vivem ainda no solo diversos organismos, inclusive as bactérias e os fungos, responsáveis pela decomposição da matéria orgânica dos seres vivos.

Nos espaços entre os fragmentos de rochas, há ainda água e ar - ambos importantes para o desenvolvimento das plantas.

Por baixo da camada superficial do solo encontramos fragmentos de rochas. Quanto maior a profundidade em relação ao solo, maiores são também os fragmentos de rocha.
O ser humano retira recursos minerais das camadas abaixo do solo. Parte da água da chuva, por exemplo, se infiltra no solo, passando entre os espaços dos grãos de argila e de areia. Outra parte vai se infiltrando também nas rochas sedimentares e em fraturas de rochas, até encontrar camadas de rochas impermeáveis. Formam-se assim os chamados lençóis de água ou lençóis freáticos, que abastecem os poços de água.
Finalmente, na camada mais profunda da crosta terrestre, encontramos a rocha que deu origem ao solo - a rocha matriz

Tipos de solo

     O tipo de solo encontrado em um lugar vai depender de vários fatores: o tipo de rocha matriz que o originou, o clima, a quantidade de matéria orgânica, a vegetação que o recobre e o tempo que se levou para se formar.
     Em climas secos e áridos, a intensa evaporação faz a água e os sais minerais subirem. Com a evaporação da água, uma camada de sais pode depositar-se na superfície do solo, impedindo que uma vegetação mais rica se desenvolva.
Já em climas úmidos, com muitas chuvas, á água pode se infiltrar no solo e arrastar os sais para regiões mais profundas.
     Alguns tipos de solo secam logo depois da chuva, outros demoram para secar. Por que isso acontece? E será que isso influencia na fertilidade do solo?
  • Solos arenosos são aquele que têm uma quantidade maior de areia do que a média (contêm cerca de 70% de areia). Eles secam logo porque são muito porosos e permeáveis: apresentam grandes espaços (poros) entre os grãos de areia. A água passa, então, com facilidade entre os grãos de areia e chega logo às camadas mais profundas. Os sais minerais, que servem de nutrientes para as plantas, seguem junto com a água. Por isso, os solos arenosos são geralmente pobres em nutrientes utilizados pelas plantas.

  • Os chamados solos argilosos contêm mais de 30% de argila. A argila é formada por grãos menores que os da areia. Além disso, esses grãos estão bem ligados entre si, retendo água e sais minerais em quantidade necessária para a fertilidade do solo e o crescimento das plantas. Mas se o solo tiver muita argila, pode ficar encharcado, cheio de poças após a chuva. A água em excesso nos poros do solo compromete a circulação de ar, e o desenvolvimento das plantas fica prejudicado. Quando está seco e compacto, sua porosidade diminui ainda mais, tornando-o duro e ainda menos arejado.

Solo Argiloso

Solo argiloso compactado pela falta de água


  • A terra preta, também chamada de terra vegetal, é rica em húmus. Esse solo, chamado solo humífero, contém cerca de 10% de húmus e é bastante fértil. O húmus ajuda a reter água no solo, torna-se poroso e com boa aeração e, através do processo de decomposição dos organismos, produz os sais minerais necessários às plantas.
Os solos mais adequados para a agricultura possuem uma certa proporção de areia, argila e sais minerais utilizados pelas plantas, além do húmus. Essa composição facilita a penetração da água e do oxigênio utilizado pelos microorganismos. São solos que retêm água sem ficar muito encharcados e que não são muito ácidos. 



  • Terra roxa é um tipo de solo bastante fértil, caracterizado por ser o resultado de milhões de anos de decomposição de rochas de arenito-basáltico originadas do maior derrame vulcânico que este planeta já presenciou, causado pela separação da Gondwana - América da Sul e África - datada do período Mezozóico. É caracterizado pela sua aparência vermelho-roxeada inconfundível, devida a presença de minerais, especialmente Ferro.
No Brasil, esse tipo de solo aparece nas porções ocidentais dos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo e sudeste do Mato Grosso do Sul, destacando-se sobretudo nestes três últimos estados por sua qualidade.

Historicamente falando, esse solo teve muito importância, já que, no Brasil, durante o fim do século XIX e o início do século XX, foram plantadas nestes domínios, várias grandes lavouras de café, fazendo com que surgisse várias ferrovias e propiciasse o crescimento de cidades, como São Paulo, Itu, Ribeirão Preto e Campinas. Atualmente, além do café, são plantadas outras culturas.
O nome terra roxa é dado a esse tipo de solo, devido aos imigrantes italianos que trabalhavam nas fazendas de café, referindo-se ao solo com a denominação Terra rossa, já que rosso em italiano significa vermelho. E, devido a similaridade entre essa palavra, e a palavra "roxa", o nome "Terra roxa" acabou se consolidando.

O solo de terra roxa também existe na Argentina, aonde é conhecida como "tierra colorada", bastante presente nas províncias de Misiones e Corrientes.


Vídeo : Os solos (Ciências - Ensino fundamental)



Vídeo: Conhecendo o solo - Animação





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Rochas e Minerais
    
Rocha é um agregado sólido que ocorre naturalmente e é constituído por um ou mais minerais. A camada externa sólida da Terra, conhecida por litosfera, é constituída por rochas. 
Os minerais 

     Uma rocha é formada de um ou mais minerais. A maioria das rochas compõe-se de vários tipos de minerais. Minerais são elementos ou compostos químicos, geralmente sólidos, encontrados naturalmente no planeta. 
     Há mais de dois mil tipos diferentes de minerais. Eles são formados pela união de vários tipos de átomos, como silício, oxigênio, alumínio, cálcio e ferro. As diferenças entre os minerais devem-se aos diferentes tipos de átomos que os formam e também à maneira como os átomos estão "arranjados". 



Tipos de Rochas



     A crosta terrestre possui várias camadas compostas por três tipos de rochas que são formadas pela mistura de diferentes materiais. Essas rochas podem ser magmáticas ou ígneas, sedimentares ou metamórficas. 




Rochas magmáticas ou ígneas 

     
As rochas magmáticas ou ígneas (ígneo vem do latim e significa "fogo") são originadas do interior da Terra, onde são fundidas em altíssima temperatura. Nas erupções de vulcões, essas rochas são lançadas do interior da Terra, para a superfície. Sofrem, então, resfriamento rápido e se solidificam. Outras vezes, ficam nas proximidades da superfície, onde se resfriam lentamente e, também, se solidificam. 




Rochas sedimentares 

     
Esse tipo de rocha é chamada de rocha sedimentar e se forma a partir de mudanças ocorridas em outras rochas. Chuva vento, água dos rios, ondas do mar: tudo isso vai, aos poucos, fragmentando as rochas em grãos de minerais. Pouco a pouco, ao longo de milhares de anos, até o granito mais sólido se transforma em pequenos fragmentos. Esse processo é chamado de intemperismo









Rochas metamórficas 

    As rochas metamórficas são assim chamadas porque se originam da transformação de rochas magmáticas ou sedimentares por processos que alteram a organização dos átomos de seus minerais. Surge, então, uma nova rocha, com outras propriedades e, às vezes, com outros minerais. 

As transformações são causadas por intensas pressões ou elevadas temperaturas.








Gemas ou pedras preciosas 


   As gemas são rochas muito duras. São riquezas existentes no subsolo, comumente conhecidas como pedras preciosas. As jazidas de esmeralda, rubi, diamante e outras são raras por isso essas pedras têm grande valor comercial. 
   No subsolo, também são encontradas jazidas de metais, por exemplo, ouro, ferro, manganês, alumínio, zinco, cobre, chumbo. 
      Há ainda as jazidas de material de origem orgânica, conhecidas como combustíveis fósseis - formadas a partir da transformação de restos de plantas e animais. O carvão-de-pedra (hulha) e o petróleo são exemplos desses combustíveis, recursos energéticos, ou seja, substâncias utilizadas na produção de energia. 

O ciclo das rochas 

     As rochas magmáticas são formadas tanto pela cristalização do magma no interior da terra como pela lava liberada dos vulcões. Mas as rochas magmáticas - e também as metamórficas - podem ser quebradas em pequenos pedaços ou fragmentos que se acumulam em camadas de sedimentos e acabam se transformando, por compressão, em rochas sedimentares. Finalmente, você viu também que as rochas sedimentares e também as magmáticas, sob a ação de altas temperaturas e pressão, podem se transformar em rochas metamórficas. 
     Mas, se uma rocha metamórfica for derretida, ela pode novamente se tornar uma rocha magmática! Essas mudanças formam, portanto, um ciclo em que uma rocha, ao longo de muito tempo, pode se transformar em outra. É o ciclo das rochas.

A Terra por dentro

A Terra apresenta três camadas: crosta, manto e núcleo.

Crosta – É uma camada fina que cobre o planeta, composta de basalto, nos oceanos, e de granito, nos continentes. A vida se desenvolve na superfície dessa camada.
Manto – É uma camada constituída por minerais ricos em silício, ferro e magnésio.
Núcleo – É a camada mais profunda, é provavelmente constituída de minério de ferro e um pouco de níquel. Sua temperatura e pressão são altíssimas, 5.000ºC, apresenta um diâmetro médio de 6.500 quilômetros, a maior parte do núcleo é chamada de núcleo externo e tem consistência líquida. A outra parte, conhecida como núcleo interno, apresenta minerais sólidos.

Vídeo planeta camadas do planeta terra 



Regiões de terremotos e vulcões

   A  crosta terrestre e a porção do manto que fica logo abaixo dela formam uma camada de rochas sólidas chamada litosfera, que significa "esfera de pedra". Ela é formada por placas tectônicas que se encaixam como as peças de um quebra-cabeça. Existem placas tectônicas totalmente cobertas por oceanos e placas que apresentam porções de continentes. Elas receberam nomes de acordo com a localização: podem ter nomes de continentes, de oceanos ou de outras regiões.
   Quando duas placas tectônicas se movimentam uma contra a outra, dizemos que a uma colisão. Nesse caso, uma das placas pode afundar sob a outra. O atrito entre elas gera tremores de terra e muitos vulcões nas áreas próximas ao limite entre as placas. Uma colisão desse tipo resultou no aparecimento da cordilheira dos Andes e de uma grande fossa submarina próxima ao litoral do Chile e do Peru.
   Quando duas placas tectônicas se chocam, também pode acontecer de uma não afundar sob a outra, mas de apenas se enrugarem, dando origem a cadeias montanhosas. A cadeia de montanhas do Himalaia surgiu assim.
     
Terremotos
   Algo parecido acontece na formação de terremotos. A crosta terrestre é frequentemente pressionada pelo atrito com o material do manto, que se movimenta. As camadas de rocha são pressionadas umas contra as outras, provocando deformações na crosta. A um certo ponto, porém, as rochas não resistem mais a essa pressão e ocorre uma ruptura, ou seja, um grande deslocamento de rochas que espalha a energia acumulada para as camadas próximas.
   A ruptura entre rochas produz vibrações que se propagam como ondas de pressão. O ponto onde ocorre a ruptura e dá início às ondas do terremoto é o hipocentro ou foco. A partir do hipocentro, as ondas se propagam em todas as direções. O ponto na superfície terrestre alinhado verticalmente com o hipocentro é chamado epicentro.
   Quando um terremoto acontece embaixo do mar, o nível das águas naquele ponto sofre variação e se formam ondas gigantes. Essas ondas podem causar grande destruição nas cidades litorâneas.
   A intensidade de um terremoto é medida por aparelhos chamados sismógrafos.
Vulcões
   Os vulcões são aberturas da crosta pelas quais o magnma proveniente do manto escapa. Essas aberturas surgem principalmente em regiões onde a crosta terrestre é mais fina ou onde existem fraturas, como nos limites entre placas tectônicas.
   O magma, por ser material rochoso em estado líquido, é menos denso do que as rochas sólidas da litosfera. Ele apresenta gases dissolvidos, adquirindo grande pressão. Ao entrar em contato com o ar ou a água dos oceanos, o magma perde gases e passa a ser chamado de lava, que apresenta temperatura de cerca de 1500°C (mil e quinhentos graus Celsius).
   Em muitos vulcões, a lava que sai sob alta pressão é acompanhada por densas nuvens de gases e poeira, a cinza vulcânica, em um fenômeno chamado de vulcânica. Após a erupção, a lava perde calor e se solidifica, formando rochas na superfície da Terra.

   O arquipélago de Fernando de Noronha é um exemplo de atividade vulcânica: é constituído de ilhas que se formaram da lava liberada por vulcões extintos há muito tempo.
   O Brasil já apresentou grande atividade vulcânica. A região onde hoje existe floresta Amazônica já foi uma grande área coberta de lava. Não existem mais vulcões em atividade em nosso país.
Fernando de Noronha

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Relações Ecológicas



O que são

São as relações existentes entre os seres vivos ou entre estes e o meio ambiente. Estas relações podem ser harmônicas, quando não ocorre prejuízo entre as espécies envolvidas ou desarmônicas, quando uma espécie sai em vantagem em detrimento da outra.


Principais relações ecológicas

Mutualismo

É uma relação ecológica harmônica entre seres vivos de espécies diferentes onde ambas são beneficiadas na relação. Mais do que isso, as espécies necessitam uma da outra para sobreviver, ou seja, estabelecem uma relação de dependência.

Exemplos:

- O cupim e o protozoário que vivem em seu sistema digestivo. O cupim necessita deste protozoário para fazer a digestão da celulose. Por outro lado, este protozoário necessita da celulose consumida pelo cupim para pode se alimentar e viver.

- A relação entre algas e fungos, formando os líquens. Os fungos fornecem às algas proteção, minerais e nitrogênio. Por outro lado, recebem das algas matéria orgânica para se alimentarem.

Comensalismo

É uma relação ecológica entre seres vivos de espécies diferentes onde uma espécie se beneficia no aspecto alimentar sem prejudicar a outra. O animal que se beneficia na relação é chamado de comensal do outro.

Exemplos:

- O urubu come os restos de um animal caçado e já comido por leões.

- O peixe-piloto fica preso no tubarão, alimentando-se dos restos de alimentos abandonados pelo tubarão.

 Parasitismo

Relação ecológica desarmônica entre seres vivos de espécies diferentes onde uma se beneficia, enquanto a outra sai prejudicada sem morrer. A espécie que se beneficia é chamada de parasita, enquanto a outra é a hospedeira.

Exemplos:

- A relação entre carrapatos e uma capivara. Os carrapatos se alimentam do sangue da capivara. A hospedeira não morre, porém sai prejudicada ao perder sangue.

- Vermes parasitas que vivem nos intestinos de porcos.

Predatismo

Relação ecológica, de caráter alimentar, desarmônica onde uma espécie se beneficia em detrimento da outra. A espécie predadora é a que se beneficia, se alimentando da presa (prejudicada).

Exemplos:

- A relação entre o leão e a zebra. O leão caça, mata e se alimenta da carne da zebra.

- A relação entre um gato selvagem e um roedor.


Competição


competição é uma relação ecológica que ocorre entre organismos da mesma 

espécie ou de espécies diferentes. Dizemos que a competição 

é intraespecífica quando indivíduos da mesma espécie estão envolvidos, e que 

é interespecífica quando se trata de espécies diferentes.

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Vídeo: Cadeias Alimentares


Fotossíntese

As plantas e as algas produzem seu próprio alimento através do processo que é chamado de fotossíntese.


As plantas precisam de três ingredientes básicos para realizar a fotossíntese: a luz solar, a água e o gás carbônico (CO2). 
Na natureza existem também algumas plantas que vivem em solos pobres em nutrientes. Por esse motivo, elas precisam complementar a alimentação capturando alguns seres vivos e absorvendo os nutrientes dele. É o caso das plantas carnívoras.
Planta carnívora, Dioneia
Cada espécie de planta carnívora tem a sua maneira de capturar um ser vivo. A espécie Dioneia, por exemplo, possui folhas diferentes que exalam um cheiro que atrai suas presas. Quando a presa pisa em suas folhas, automaticamente a planta as fecha não deixando o animalzinho sair. 

5 comentários:

  1. nao pois nada do trabalho ai no blog

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    1. Claro que sim, você que não procurou direito.

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    2. oi entre nesse site e vc acha tudo sobre efeito estrufa e varias coisa para ciencias do 6 ano veja entre:http://wwwp.fc.unesp.br/~lavarda/procie/dez14/angelina/index.htm

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